9 de dez. de 2009

Atividade Paranormal


Noite de terror! Depois de ter adiado ver esse filme por duas vezes seguidas, primeiro por uma carteirinha desaparecida e depois por causa de uma febre, finalmente vimos Atividade Paranormal. Seguindo então:

Começamos o filme com o casal feliz Micah (Micah Sloat) e Katie (Katie Featherston), ele acaba de comprar uma câmera para filmar as "coisas estranhas" que tem acontecido, como pequenos barulhinhos pra lá e pra cá. Micah é uma graça e super fofo. Ele monta todo um esquema para capturar a "atividade" que acontece na maior parte do tempo dentro do quarto, não eles não fazem um sex tape apesar do rapazito pedir muito. A maioria da ação acontece a noite e o legal do filme é que ele avisa quando ter medo, tipo... qualquer hora próxima as 3 da manhã a la Emily Rose. E é suuuuuuper assustador... a posição da câmera pega o quarto inteiro e a porta com o corredor escuro atrás. Então você fica procurando por qualquer tipo de atividade e nunca sabe o que vai acontecer. Aproveitado que eu falei da câmera... chorei lágrimas de sangue, literalmente, porque força a vista com qualquer tipo de ação ou movimentação rápida da câmera e me deixou zonzo. O casal consulta um médium que basicamente fala que eles estão fudidos e dá uma regra clara: não compre uma tabuleiro Oujia ( um jogo do copo americano). Mas como filme de terror é filme de terror, é obvio que ele vai e compra a porra do tabuleiro. De barulhinhos estranhos aqui e ali, a coisa vai ficando PRETA... eu me cago com essas coisas, morro de medo de assombração e posso dizer que o filme é assustador!!! Quem gosta daquele programa Assombrações da Discovery vai amar, a atuação do filme é ótima, ao contrário daquelas dramatizações da Discovery hein... pelo amor de dádá. Gostei também que é bem simples e psicológico o jeito que ele te assusta sem abusar dos efeitos especiais. Para quem quer se assustar, pode comprar o seu ingresso porque merece viu... só senta longe de gente conversando porque sabe né... uó!

A magia está no picumã!



Não há nada que me encanta mais do que magia, ação e aventura... pena que os apliques do Nicholas Cage induzem ao vómito.

Uma Vida Sem Regras


Navegando na internet, procurando filmes interessantes para ver, descobri "Uma Vida Sem Regras" (How to Be) filme que conta com ninguém mais, ninguém menos que uma versão acima do peso e mal arrumada do atual galã-mor do cinema mundial. O Edwar... quero dizer, o Robert Pattinson (Edward Cullen, da saga Crepúsculo). Adorei a idéia e fui assistir! Já estava ficando preocupado com o fato de Robert só fazer filmes de franquias literárias, mas descobri que esse filme, na verdade, foi gravado em 2007, muito antes do sucesso de Twilight.
Neste filme ele vive Arthur, um rapaz estranho, com amigos estranhos e uma igualmente estranha relação com os pais. Em termos técnicos, pode-se dizer que Art é um total e completo retardado.
Tentando sobreviver de sua música (que, na maior parte do tempo, faz você desejar ter nascido surdo), Art vive infeliz. Aliás, ele passa 90% do filme dizendo isso. Por isso, encontra no livro de auto-ajuda "Não é sua culpa!" as respostas que precisa. Não contente em apenas ler essa peça rara da literatura, Art contrata o próprio autor do livro para ficar uns tempo em sua casa servindo como uma versão masculina e ainda mais estranha da Supernanny.


Não tem nenhuma atuação em especial, a fotografia não é nada demais e a mensagem é confusa, mas pode-se dizer que foi uma tentativa válida de criar algo fora do cenário em que Pattinson se encontrava em seus ultimos trabalhos.
O (estranho) filme, por mais incrível que pareça, funciona e é até divertidinho, mas quando acaba, te deixa com aquela sensação de "QUE PORRA É ESSA?".

Indicado para todas as bee's que acham que Robert Pattinson sempre foi e sempre será belíssimo e charmoso.

Classificação: ☻☻☻

8 de dez. de 2009

Are babado!


Notícias vindas de para lá de Bagdá... mais exatamente na Índia. Parece que teremos a primeira cena de sexo gay em Bollywood! No filme "I Am" (Eu sou... beeeeeshaa) composta de quatro curtas, no qual um deles, "I Am Omar" contará a história de Omar que é garoto de programa e seus problemas com os alibã homofóbicos que utilizam-se de uma lei originada na época colonial (ainda em vigiência) que bane o sexo gay... uó, para sacanear o pobre coitado! É notável porque na Índia existe a censura governamental e geralmente eles brigam até com as rachas que se assanham demais nos filmes. Se o arebabado for forte entrará na lista de downloads! Atcha!

Zumbilândia


Ontem meu baby tava dodói... Então fui pra casa dele pra gente ver um filmezinho.
Decidimos ver Zombieland (Zumbilândia, no Brasil).
O filme já sai na contra-mão dos filmes de zumbi, já que não tem a pretensão ridícula de dar uma explicação ainda mais ridícula para o porquê dos humanos resolverem comer uns aos outros de repente.
O filme é, basicamente, sobre Columbus (Jesse Eisenberg), um nerd que vivia trancado no seu quarto que só descobriu que todo mundo estava virando zumbi quando uma vizinha gostosa tentou atacá-lo.
Depois de sobreviver vivendo sobre suas próprias (e divertidas) regras, encontra Tallahassee (Woody Harrelson), um cara solitário (e, por que não dizer, charmoséééérrimo) e que, além de seu humor negro com zumbis, exibe uma incrível fascinação por bolinhos.
O filme é daquele tipo que você assiste e, depois, é obrigado a secar o sangue que escorreu da televisão. Mas, ao contrário do que parece, é uma comédia divertidíssima com sacadas ótimas!
Destaques para a diva/deusa/luxuosíssima Abigail Breslin que ressurge no papel de uma garota rebelde que ajuda a irmã nas suas falcatruas.
Vale uma medalinha de honra ao mérito para Jesse Eisenberg que, além de ser muuuuuuuuuuito fofo, arranca gargalhadas com seu personagem meio desengonçado.
Enfim, Zumbilândia arrasa e merece ser visto num domingo a noite com amigos e muita pipoca!

Classificação: ☻☻☻☻

4 de dez. de 2009

16º Vitória Cine Vídeo

Bem, ontem (como sempre) não tinha cada pra fazer. Uma amiga minha me chamou para ir no Vitória Cine Vídeo assistir ao curta dela, "Milagre", que ia participar da mostra competitiva.
Nunca havia ido a este evento, então chamei meu namorado e fui.
Pensei: "Bom, é o Vitória Cine Vídeo. Provavelmente vai ter um monte de gente pseudo-intelectual de bermudão, chinelo de dedo, barba a la Marcelo Carmello e cabelos grandes e desgrenhados." Coloquei minha única calça xadrez, uma camisa qualquer e fui.
CHOQUEI!
Me deparei com um mega evento, apresentação de Lu Grimaldi e Eriberto Leão, homenagem a Eva Wilma (presente no evento), o Eriberto leão, uma meeega praça de alimentação, o Eriberto Leão, uma tenda LOTADA, o Eriberto Leão, curtas maravilhosos.... e eu já falei do Eriberto Leão?


Mas... vamos falar dos curtas, né? A questão que mais me deixou em crise foi: "Como esses caras tem coragem de vir lá do Ceará, Rio, etc, pra apresentar uma porcariazinha de 2 minutos?
E alguns nem fala tinham! Aliás, alguns não tinham nem pessoas, pedir que tenha falas já é demais!!
Mas ok, tiveram alguns bem legais. Dentre eles, vale citar:
- "Coda", de Marcos Camargo (SP): Eles ARRASARAM no light painting e fizeram um curta bem legal sobre as fadinhas suicidas. Meio emo, mas arrasa do mesmo jeito.
- "O Anão que Virou Gigante", de Marão (RJ): Muuuuuuuuuuuuuuuuito fofo! Matou todo mundo de rir. O melhor da noite, na minha opinião.
- "Milagre", de Luiza Lubiana (ES): Já começou bem com o bofiscândalo do Raony Ramos Rocio dando pinta no palco. Ele tem um visual meio neanderthal, mas ainda assim arrasa. A fotografia do curta é MA-RA-VI-LHO-SA! Ninguém entendeu p**** nenhuma da história, mas foi bonitinho mesmo assim.
Mas o bafão mesmo veio depois... Ao sair da mostra (achando que minha noite tinha acabado ali), me deparei com um SUPER coquetel de lançamento do curta "Milagre". O que podíamos fazer? Fomos lindos beber e comer (bem) de graça. Tudo bem que aquilo ali era a maior concentração de viados com cara de maconheiro que eu já vira até então, mas adorei.
Encontrei alguns amigos, bebi horrores de cerveja, comi camarão VG até fazer bico e fui embora, sonhando com um mundo perfeito onde o Vitória Cine Vídeo acontecia uma vez por mês.

Classificação:☻☻☻☻☻

Nota para os que estiveram no evento: Qualquer visão de filhos de donos de faculdades particulares dando pinta de donos da festa, era apenas uma miragem. Foi causada pelo excesso de suflê de queijo com goiabada.

3 de dez. de 2009

Lua Nova

Essa terça fomos ver Lua Nova, porque ninguém é de ferro né... gostaria de deixar claro que não sou fã dessa série de livros e filmes (Harry Potter, me liga colega!), mas enfim, como uma amiga minha disse "nunca vi tanto homem bonito em um único filme". Não preciso falar que o interesse aumentou drasticamente. Então vamos lá...

Bella toma um ácido lisérgico e bateu uma"bad" legal onde ela fica cismada que Edward vai largar ela quando ela ficar velha. (E vai mesmo querida, com sua personalidade A-DO-RÁVEL acompanhado de uma xoxota flácida, não há amor que segure). Bella decide então que ela quer virar vampira! Arrasa! Talvez essas suas cólicas homéricas acabem e tirem essa sua eterna expressão de dor intestinal que te persegue.

O filme retoma com o romance mais clássico e dramático já contado na história do cinema, "Romeo & Julieta". Porque na cidade não tem filme que preste eles são obrigados a assistir na escola, então os lindinhos Edward Cullen (Robert Pattison) e Bella Swan (Kristen Stewart) assistem o filme R&J. Dizer que a história de"Lua Nova" e "Romeo e Julieta" traçam um paralelo entre si é pouco...

Taylorzeeeenho como Jacob (Taylor Lautner) com sua dura batalha contra a bissexualidade aparece primeiro como Pocahontas mas logo depois se libera, faz um corte de cabelo loosho, faz uma tattoo e se entope de anabolizante para arrastar na buatchy! Fica tão gostoso mas tão gostoso que a gente até esquece a cara de porteiro dele. Ele está em conflito consigo mesmo porque ele não gosta da ideia de escolher entre ser viad... ooops lobisomem e seu amor por Bella. Bella quer ser vampira e Edward não quer que ela vire vampira porque não quer agüentar esse bagaço para o resto da eternidade. Todo filme é nesse tom , conflitos , conflitos e mais conflitos intercalados com close dos atores fazendo cara de dor. A trilha sonora bem depressiva ajuda a manter esse ritmo. Sério... conselho para Stephenie Meyer, fluoxetina amiga! Somos introduzidos aos Volturi, a família real vampiresca, que aparecem por incríveis 10 minutos. Tanto hype para porra nenhuma. Dakota Fanning arrasa como Jane... nos 5 segundos em que ela aparece. Com mais de duas horas de duração Lua Nova é uma homenagem ao amor auto-destrutivo, por vezes entediante e arrastado mas divertido como um todo. Vale a pena gastar uma graninha... mas vai com saco porque é grande.


Classificação: ☻☻☻

2 de dez. de 2009

(500) Dias com Ela


Assisti hoje ao filme (500) Dias com Ela ((500) Days of Summer). Vi porque estava entediado. Pensei: Por que não?
O filme conta a história de Tom (Joseph Gordon-Levitt), um escritor de cartões (daqueles que todo mundo odeia receber em aniversários, natal, dia dos namorados, etc) romântico, frustrado e apaixonado por Summer (Zooey Deschanel), uma garota diferente de todas que ele já conheceu. Porém a história já começa com o fim do relacionamento dos dois e se desenvolve através das lembranças que Tom possui dos 500 dias que passaram juntos.
O filme faz o tipo água-com-açúcar-cult que está na moda no cinema nos ultimos tempos. Aliás, Zooey Deschanel é a grande marca do gênero, sempre com suas personagens do tipo "meiga mas estranha".
A narrativa do filme pode confundir os desatentos, pois vai e vem pelas lembranças sem nenhuma preocupação com a linearidade. Mas isso não chega a atrapalhar o entendimento da história.
Apesar de toda a história ser contada a partir do ponto de vista de Tom, é Summer o centro deste maravilhoso roteiro cheio de altos e baixos. O que não é nenhuma surpresa, tendo em vista o pouco talento e a inexperiência de Joseph Gordon-Levitt. Ele simplesmente não convence!
Já Zooey Deschanel não surpreende, mas também não deixa a desejar. Ela é perfeita para o papel e o interpreta com uma leveza e naturalidade que poucas atrizes de renome conseguiriam fazer.
Mas, cá entre nós, o destaque total do filme vai para Chloë Grace Moretz, que interpreta Rachel, uma amiga/irmã-mais-nova de Tom que dá um show de maturidade e equilíbrio emocional ao irmão lembrando, em muitos momentos do filme, a eterna Pequena Miss Sunshine, Abigail Breslin. A garota realmente ARRASA na atuação e deixa a gente esperando por mais cenas com ela.
Outro destaque importantíssimo é a trilha sonora do filme, assinada por nomes como The Smiths e Feist. Dá vontade de pegar o vidro de perfume, fingir que é microfone e cantar junto. Nota 10.

E o final, que tinha tudo pra ser previsível e decepcionante, supreende e nos deixa de queixo caído pensando que tudo, um dia, acaba dando certo.

Enfim, vale a pena ir ao cinema com o(a) namorado(a), assistir abraçadinho e sair direto pra um jantar a dois.

Classificação: ☻☻☻☻